domingo, 20 de agosto de 2017

O QUE É CÂNCER DE MAMA?

O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve nos seios. Todo câncer é caracterizado por um crescimento rápido e desordenado de células.
Quando as células adquirem características anormais, células dos lobos mamários, células produtoras de leite ou dos ductos por onde é drenado o leite, podem causar uma ou mais mutações no material genético da célula. Esta doença acontece quase exclusivamente em mulheres, porém existem casos de homens com câncer de mama também.
Algumas mutações possuem a capacidade de fazer com que uma célula apenas se divida, mas não tenha a capacidade de invadir outros tecidos, estes são chamados de tumores benignos ou não cancerosos.
Para uma célula ser considerada cancerígena é necessário que ocorram mutações no material genético de uma ou mais células e estas adquiram a capacidade não só de se dividir, mas também de evitar a morte celular. Este seria o ciclo normal de vida de qualquer célula do organismo, contudo quando elas invadem os tecidos adjacentes, a doença se instala.
É necessário ficar atenta aos sintomas, fazer o check-up anual para os exames preventivos e fazer o tratamento assim que a doença for descoberta.

Sintomas do câncer de mama

O câncer de mama inicialmente é assintomático. As formas mais fáceis de se descobrir logo no início são por exames como mamografia, ultrassom ou ressonância magnética. O exame de toque também é importante, ao notar qualquer alteração na mama, agende uma consulta médica.
Algumas alterações físicas das mamas podem ser indícios de câncer de mama. Quando há presença destes indícios, é possível que a doença esteja em um nível avançado.  Fique de olho em alguns sintomas:
  • Dor ou inversão do mamilo
  • Vermelhidão ou descamação do mamilo ou da pele do      seio
  • Aparecimento de nódulos (caroços) no seio ou na  axilas,  podendo apresentar dor ou não, serem duros e  irregulares ou macios e redondos
  • Presença de secreção pelo mamilo, sanguinolenta ou    não
  • Inchaço irregular em parte da mama, que pode ficar  quente e vermelha.
  • Irritação ou retração na pele ou aparecimento de rugosidade semelhante à casca de laranja
  • Nos casos mais adiantados, é possível aparecer ulceração na pele com odor desagradável
Um caroço na mama não significa necessariamente câncer. Grande parte dos nódulos mamários são cistos e adenomas benignos. As mamas se modificam naturalmente ao longo do ciclo menstrual, porém, ao notar as alterações e sintomas descritos acima, é essencial ser consultado rapidamente.

Autoexame de mama

É muito importante que as mulheres, uma vez por mês, façam o autoexame da mama. O autoexame é uma medida importante para identificar nódulos de um possível câncer de mama. Esse procedimento é preventivo e deve ser realizado todos os meses, sempre após o período menstrual.
É essencial estar atenta a alterações como retração da pele ou do mamilo, inchaços, assimetria, avermelhamento, secreção com sangue e gânglios que surgem nas axilas, crescentes ou não.
O autoexame não deve ser o único método preventivo, já que o câncer de mama pode ser imperceptível ao toque. Por isso, é indicado visitar anualmente o ginecologista e/ou mastologista para fazer os exames necessários, como a  mamografia, ultrassonografia mamária e ressonância magnética.


Se Preferir pode assistir o Vídeo 


Como fazer o autoexame da mama


Para realizar o autoexame da mama é importante fazer a avaliação em frente ao espelho, em pé ou deitada:

Frente ao espelho

Deve-se ficar nua  em frente ao espelho e observar o tamanho, forma e cor das mamas, assim como inchaços, abaixamentos, saliências ou rugosidades.
Primeiro, deixar os braços para baixo, depois levantar os braços e observar as mamas; por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície da mama.

Autoexame em pé

Em pé, o melhor momento é quando a mulher está no banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas.
Levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça e apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita com movimentos circulares. Repita este passo para a mama do lado direito.
Ao se apalpar é necessário que a mulher faça com os dedos da mão juntos e esticados em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois pressiona-se os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido

Autoexame deitada

Para fazer o autoexame deitada é preciso deitar e colocar o braço esquerdo na nuca, colocando uma almofada ou toalha debaixo do ombro esquerdo para ficar mais elevado e mais confortável. Apalpe a mama esquerda com a mão direita e depois faça o mesmo procedimento com a direita.

Fatores de risco e complicações no câncer de mama

Um fator de risco é algo que afeta as chances de se adquirir alguma doença, como por exemplo, o câncer. Embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento da doença, a maioria não a causa diretamente.
Ter algum fator de risco, não significa que você vai ter a doença. O câncer de mama é, em partes, decorrente de uma série de fatores de risco como, por exemplo, gênero, idade, fatores genéticos, histórico familiar e pessoal, raça e etnia, mamas mais densas, doenças benignas na mama, menstruação e radioterapia no tórax. Estes são alguns dos fatores que podem influenciar no desenvolvimento da doença.
Alguns fatores são relacionados ao estilo de vida, como por exemplo: ter o primeiro filho após os 30, não ter filhos, o uso de pílulas anticoncepcionais aumenta o risco de câncer de mama, reposição hormonal após a menopausa, amamentação, obesidade e uso de álcool estão claramente associados a um aumento do risco de se desenvolver câncer de mama.

Exames e Diagnóstico do câncer de mama


O autoexame da mama é um procedimento mensal que se deve fazer sozinha. Contudo, anualmente é necessário a realização de um
check-up com seu mastologista ou ginecologista. Após análise de seu histórico, o médico irá pedir uma
ultrassonografia, uma mamografia 2D, mamografia 3D (tomossíntese) ou mesmo uma ressonância magnética. O diagnóstico de câncer de mama somente
pode ser estabelecido quando é realizado uma biópsia na área suspeita por um patologista e assim sendo laudada como um câncer ou não.

O rastreamento e a investigação diagnóstica de um nódulo palpável é feita com base na mamografia. Quando o médico pede o ultrassom das mamas, é para dar complemento à mamografia, ajudando na diferenciação de cistos e nódulos.
Já a ressonância magnética é recomendada para o rastreamento apenas de mulheres com alto risco, pacientes com uma história familiar confirmada ou suspeita, pacientes sabidamente predispostas geneticamente ao câncer ou que já tiveram um primeiro câncer de mama.

Tratamento do câncer de mama

Após a detecção da doença com os exames necessários para o diagnóstico do câncer de mama, é necessário iniciar os tratamentos. Há dois possíveis tratamentos para o câncer de mama, um clínico e um cirúrgico.
Os tratamentos cirúrgicos envolvem a retirada da mama, a mastectomia, ou parte dela. Os tratamentos clínicos envolvem vários tipos de medicamentos, como os quimioterápicos, os hormonais e também a radioterapia, que deve ser empregada logo após o tratamento cirúrgico.
Após o tratamento é possível fazer a reconstrução da mama, com o próprio mastologista ou cirurgião plástico, colocando implantes mamários, que naturalmente influenciarão na auto estima da mulher e consequentemente na parte psicológica feminina.

Prevenção do câncer de mama

O câncer de mama ainda não tem prevenção. O diagnóstico precisa ser realizado o mais cedo possível, utilizando-se para isto todos os exames de imagens possíveis. É necessário que façam o autoexame das mamas uma vez ao mês.
E quando a mulher chegar aos 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante para a detecção da doença. É recomendado que seja feito pelo menos uma vez por ano.
O melhor modo de prevenção da doença é estar em dia com os exames, para que não ocorra a detecção tardia com a doença em estágio avançado.

Câncer de mama tem cura?

Todo o câncer de mama é tratável, porém nem todos são curáveis. É preciso identificar a fase em que o tumor foi diagnosticado, para encontrar os melhores procedimentos para tratar a paciente.
O tratamento curativo se aplica aos tumores que estão localizados na mama ou até mesmo com metástase axilar, mas que não atingiram outros órgãos. Sendo assim, o foco é na cura do paciente.
O médico utilizará para o tratamento oncológico a cirurgia, a quimioterapia, a hormonioterapia e a radioterapia. Todos são tratamentos utilizados para o restabelecimento da saúde do paciente.



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